Foto: Reprodução Twitter
Um adesivo para carros com uma montagem infeliz da
presidente Dilma Rousseff de pernas abertas tem causado polêmica na internet. O
produto estava disponível no site do MercadoLivre, que retirou o anúncio do ar
após considerar que ele poderia configurar crime. “O conteúdo poderá configurar
difamação, conforme previsto no artigo 140 da Lei do Código Penal: ‘Injuriar
alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro’. Desta forma, a denúncia foi
aceita, pois o anúncio realizado está contrário aos Termos e Condições de Uso
do MercadoLivre e foi retirado do ar”, informou a empresa em nota.
Com 60 por 40 centímetros, o adesivo foi produzido para ser
colado na entrada do tanque de gasolina dos carros. Quando abastecidos, a ideia
que seria passada era que a bomba estaria penetrando sexualmente a presidente
Dilma.
De acordo com alguns usuários, o adesivo serve como uma
forma de protesto contra o aumento do preço da gasolina. Muitas outras pessoas,
porém, mesmo se colocando politicamente contrárias à Dilma, avaliaram o adesivo
como de mau-gosto.
O caso também gerou revolta na Secretaria de Política para
as Mulheres. Nesta quarta-feira (1°), a ministra Eleonora Menicucci encaminhou
uma denúncia ao Ministério Público Federal, à AGU (Advocacia-Geral da União) e
ao Ministério da Justiça, pedindo providências com o objetivo de investigar e
responsabilizar quem produz, divulga e comercializa adesivos para carros
lesivos aos direitos e garantias das mulheres e, em especial, da presidenta da
República.
“Recebi as denúncias com muita indignação. É intolerável o
material que violenta a imagem da Presidenta Dilma. Ele fere a Constituição ao
desrespeitar a dignidade de uma cidadã brasileira e da instituição que ela
representa, para a qual foi eleita e reeleita democraticamente”, destacou
Eleonora também em nota publicada no site oficial da secretaria.
“Esclareço que a Secretaria de Políticas para as Mulheres da
Presidência da República tem como principal objetivo promover a igualdade entre
homens e mulheres e combater todas as formas de preconceito e discriminação
herdadas de uma sociedade patriarcal e excludente”, informou
Fonte: Aratu Oline
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