Foto: Reprodução
A Organização Mundial de Saúde (OMS) certificou nesta
terça-feira (30) Cuba como o primeiro país a eliminar a transmissão entre mãe e
filho de sífilis e HIV, destacando o papel do sistema de cuidados primários de
saúde na ilha.
Mas como Cuba conseguiu esse feito? O acesso universal e
gratuito ao tratamento, o maior número de pré-natais antecipados, maior
testagem para HIV e sífilis, aumento no número de cesáreas necessárias e
campanhas de substituição da amamentação visando mães soropositivas foram as principais
razões para o sucesso das políticas públicas cubanas.
"O sucesso de Cuba demonstra que o acesso universal e a
cobertura universal de saúde são viáveis e são de fato a chave para o sucesso,
mesmo contra tais desafios complexos como o HIV", afirmou Carissa Etienne,
diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), uma filial regional da
OMS, em coletiva de imprensa.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, no Brasil, 2,7
em cada 100 mil habitantes com menos de cinco anos de idade são portadores do
vírus HIV em decorrência da transmissão de mãe para filho.
Brumado Verdade
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