De acordo com delegado, modelo sabia dos atos ilícitos do
doleiro
“Intimada em 3 de março de 2016, não compareceu pedindo para
ser ouvida por precatória. Expedida carta precatória, não compareceu às oitivas
marcadas para o dia 25 de julho de 2016, apesar da intimação. Em nova intimação
para o dia 6 de outubro de 2016, obteve-se a informação que se encontrava no
exterior. A carta precatória foi devolvida sem cumprimento. Taiana deixou o
País dia 11 de julho de 2016, retornando dia 23 de dezembro de 2016”, narra a
PF.
De acordo com o delegado que investiga a operação, a modelo
tinha conhecimento dos acontecimentos ilícitos de Alberto Youseff. “Era
presumível que soubesse delas. Desta forma, havendo configuração clara da
materialidade e autoria, pelos indícios apresentados, determino o indiciamento
indireto de Taiana de Souza Camargo pelo crime de lavagem ou ocultação de bens,
direitos e valores de Alberto Youssef”, afirma o delegado.
Quando posou para a revista Playboy em 2015, a moça afirmou
que confrontou Alberto, mas ele não assumiu. “Cheguei a confrontá-lo. Mas ele
disse que essas acusações eram isso, passado, e que eu estava sendo
preconceituosa. Acabou me dobrando”, contou.
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