Reprodução/Facebook)
Um casal denunciou em redes sociais que após 20 dias do
nascimento do filho, foi encontrado um "tampão" (um tecido utilizado
para estancar sangramentos pós-parto) dentro da mãe. O ex-jogador de futebol
Erivaldo Veloso contou ao G1 que após a mulher passar mal em casa, a levou ao
Hospital Geral do Buenos Aires, onde detectaram o problema. “Ela estava
sentindo muita dor e não conseguia urinar. Já tinham se passado 20 dias desde o
nascimento do nosso filho e ela não melhorava. Levei ela ao Hospital do Buenos
Aires e quando a ginecologista foi examinar, achou o tampão do tamanho de uma
fralda dentro dela. Minha mulher chorou muito com a situação, foi humilhante”,
contou. Por meio de nota, a maternidade afirmou apenas que o caso está sendo
investigado. Assustada, a educadora física Thamara Macêdo contou que a
ginecologista que a atendeu no Hospital do Buenos Aires explicou que é normal
colocarem um tampão para estancar o sangramento, mas que ele deveria ter sido
retirado no prazo máximo 24 horas depois do nascimento do filho.
“Foram 20 dias horríveis. Me sentindo mal, sentindo um mau
cheiro em mim e não sabia o que era. Saí da maternidade (Evangelina Rosa) sem
nenhum tipo de informação. Não me falaram do tampão, não me falaram quando
devia voltar para retirar os pontos, nem marcaram o meu retorno após o
resguardo. Apesar disso, achei que estava saudável. Meu medo era que eu tivesse
pego uma infecção e só descobrisse quando não tivesse mais jeito”, relatou. Na
publicação realizada no perfil pessoal do ex-jogador no Facebook, que já tem
mais de 2,8 mil reações e 1.078 compartilhamentos, Erisvaldo relata o fato e
demostra indignação com a Maternidade Dona Evangelina Rosa, local onde o filho
nasceu. Segundo ele, o que houve foi uma negligência do local. “Estamos revoltados.
Eu, minha esposa, nossa família, nossos amigos entendemos que o que houve foi
uma irresponsabilidade, uma falta de atenção e cuidado com a paciente. E se
tivesse acontecido o pior? A maternidade tem que assumir o erro e sofrer as
consequências”, disse. Em nota a Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER)
informou que foi acionado o Núcleo de Segurança do Paciente e os profissionais
que estiveram presentes no procedimento irão discutir o caso. Ressaltaram ainda
que a Instituição trabalha com transparência e que ao final da avaliação
informará o que de fato ocorreu.
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