(Foto: Reprodução)
O caso do menino Rhayron Christian da Silva Santos, de dois
anos, que morreu pouco depois de tomar um achocolatado de caixinha, em Cuiabá
(MT) teve uma reviravolta. Durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (1º),
a Polícia Civil informou que o produto havia sido envenenado pelo vizinho da
criança, na intenção de matar um ladrão. O produto havia sido envenenado com
pesticida agrícola. Adônis José Negri (foto), de 61 anos, querendo evitar que o
ladrão Deuel de Rezende Soares, de 27, continuasse a furtar a despensa de sua
casa, tramou um plano para matá-lo envenenado. Ele já estava irritado com
Deuel, que tem mais de dez passagens por furtos e foi apontado pela Sesp
(Secretaria de Estado de Segurança Pública) como usuário de drogas. Conforme
publicação da Gazeta Digital, ele que subtraía alimentos em residências e
comércios da região. Da última vez que agiu, Deuel (foto) furtou cinco
caixinhas de achocolatados da geladeira de Adônis e, sem saber do plano de
assassinato, não bebeu. Porém, o produto foi vendido por R$ 10 ao pai de
Rhayron, Lázaro Figueiredo. O delegado Eduardo Botelho, titular da Deddica
(Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente), responsável
pelo caso, explicou que Adônis usou seringa para injetar pesticidas utilizados para
controle de pragas em lavouras e que também é comumente usados para matar
ratos. O veneno agrícola escolhido para a execução do homicídio é tão forte que
o tio do menino, Alan José, que também tomou o achocolatado, mesmo sendo
adulto, ficou internado durante alguns dias
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