Novo ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, o
deputado Osmar Terra (PMDB-RS) afirmou que o reajuste proposto pela presidente
afastada Dilma Rousseff (PT) aos beneficiários do programa Bolsa Família será
mantido. Segundo ele, o Executivo federal vai “arrumar dinheiro de algum lugar”
para bancar o aumento médio de 9%. Ele afirmou ainda que é preciso discutir
formas de capacitar beneficiários do programa, por meio, por exemplo, de
parcerias com o Sebrae e da oferta de microcrédito, para permitir a saída das
pessoas. “O Bolsa Família não é um projeto de vida. Ele é um programa
emergencial de sustento das pessoas enquanto elas não têm outra renda. Então,
temos que ajudar as pessoas, incentivar e reforçar a busca por emprego e
renda”, disse ao G1. Terra ponderou que precisará de uma semana a dez dias para
se inteirar dos números e dados sobre os programas da pasta. O novo titular do
Desenvolvimento Social afirmou ainda que irá revisar o cadastro de
beneficiários. Ele sustentou que o grande número de atendidos pelo programa
mostra que ou o discurso do governo de ter reduzido a pobreza não era verdade
ou haveria fraude no programa. Apesar das críticas, Terra disse que o programa
é o mais bem estruturado do governo federal. O ministro afirmou também que
pretende implantar um programa de acompanhamento das crianças de até seis anos
das famílias que recebem o benefício.
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