Foto Brumado Acontece
O ministro Bruno Araújo (Cidades) afirmou nesta quarta-feira
(18) que o governo vai relançar o segmento do programa Minha Casa, Minha Vida
voltado a entidades. Na terça-feira (17), o tucano revogou a autorização para
contratação de novas unidades anunciada pela presidente Dilma Rousseff pouco
dias antes de seu afastamento pelo Senado. O lançamento foi feito sem que
houvesse dinheiro para fazer as obras. O segmento entidades, que inclui
movimentos de sem teto, por exemplo, representa pouco mais de 1% de todo o
programa habitacional. “Queremos reafirmar o compromisso não só com o programa
Minha Casa, Minha Vida, mas também com seu aprimoramento e, na medida em que a
economia permita, sua ampliação”, afirmou o ministro. “Esse 1% do programa será
relançado com uma correção entre unidades e recursos financeiros dentro da
realidade, sem falsas expectativas. Os recursos que o governo anterior deixou
não foram suficientes.” Também foi revogada a publicação de novas regras pela
gestão anterior, que serão analisadas pela nova administração. Araújo afirmou
que já está conversando com algumas das entidades beneficiadas para discutir
essas regras. No dia 6 de maio, Dilma assinou a contratação de 25 mil novas
unidades, o mesmo número anunciado no domingo 1º de Maio. Entre as duas
ocasiões, o governo avaliou contratar ainda mais unidades, mas a presidente
desistiu após assessores insistirem que não havia projetos aprovados. Araújo
afirmou que, no total, foram selecionadas 34 mil unidades (considerando
contratações anteriores), mas havia recursos para 6.250 obras. O ministro disse
ainda que há um grau de ineficiência nesse segmento que faz com que haja atraso
na entrega das obras. Das 61.617 contratadas pelo entidades desde o início do
programa, foram entregue 7.548 até março deste ano.
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